Tetê Lian
Poços de Caldas, MG, 1998. Vive e trabalha em São Paulo.
Partindo de abordagens críticas à indústria cultural ocidental, Tetê Lian atualmente investiga as intersecções entre terror, raça e colonialidade, direcionando sua pesquisa ao gênero de horror no cinema e na literatura. Mais recentemente, tem se interessado em gerar correspondências entre o pensamento sônico afro-diaspórico (ligado especialmente ao Jazz, ao Blues e ao Hip-Hop) e a sua produção artística. Através de intervenções, projetos site-responsive, instalações e proposições sonoras e conceituais, a artista aponta para modos como somos socialmente orientados a experimentar o medo, onde o imaginário acerca de um Outro racializado é, em grande medida, responsável por uma sensação de assombro e ameaça constantes.
Graduada em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, tem recente especialização em Arte: Crítica e Curadoria pela PUC-SP. Com o seu trabalho “Redefinindo o Horror: Arte Contemporânea, Raça e Colonialidade”, Tetê explora as intersecções entre o gênero do horror e as artes visuais, com foco na análise das relações entre horror e colonialidade nas produções artísticas contemporâneas. Foi selecionada pelo 34º Programa de Exposições do CCSP, onde realizará "Banzo", sua segunda individual em agosto de 2025. Em 2024, inaugurou sua primeira exposição individual “Despossessão”, no Ateliê397 e participou de exposições coletivas como “Alvorada”, Anita Schwartz Galeria, Rio de Janeiro (2024); “POOF!”, 25M, São Paulo (2023); 50° Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Santo André, SP (2022); “Vivemos Pra Isso (Vozes Agudas 2022-2023)”, Ateliê397 e Galeria Vermelho, São Paulo, SP (2022); “O que não é floresta é prisão política”, Galeria Reocupa, Ocupação 9 de Julho, São Paulo, SP (2019), entre outras.